segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Post debate 1. Tema: "Pena de Morte"

Bom, hoje é uma segunda-feira chuvosa e chata, e não sei porque tive essa idéia enquanto tentava caçar algo na geladeira para comer.
Depois de comer uma carne suspeita(que resultou em viagens alucinógenas) tive a singela idéia de fazer uma coisa diferente pra variar: Um "Post Debate". Tãdãããã!!! \o/
Tá bom, pra quem não entendeu a idéia, aqui vai o briefing: Eu vou dar um tema, e as pessoas vão comentar sobre suas opiniões à cerca daquele tema nos comentários, como se fosse um debate "à moda orkut". Como sou o mediador, vou assumir uma postura neutra, assim não vou opinar sobre as opiniões dos outros, vamos dar um pouco mais de interação nisso aqui!!
Só faço um pedido, justifiquem suas opiniões sem usar frases feitas como "Deus diz que é errado" ou "segundo a bíblia". Tá, tá, eu já sei a opinião deles, eu quero a sua ok?
Então vamos ser um pouco mais racionais e lógicos, não faz mal a ninguém certo. =)
E por favor não, façam ataques pessoais, isso desvirtua seu argumento e deprecia a discussão. ^^ (Mas a ironia está permitida =DD - até porque, seria irônico eu proibir a ironia ;D).

Sem mais por hoje.
Cheers. o/

Música do Dia: Oasis - The Masterplan

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Californication (não é o do Red Hot)



Bom, post nada a ver com o que eu costumo comentar aqui, mas eu acho que por diversos motivos esse post merecia ser feito, e eu vou explicá-los aos poucos.
Primeiro: Não, este não é o albúm da banda Red Hot Chili Peppers, muito menos a música homônima da mesma banda, este post fala de uma das melhores produções televisivas atualmente, e que por várias razões provavelmente não seja exibida na tv aberta. ;D

A série trata sobre Hank Moody, um escritor que há alguns anos passa por uma crise criativa, depois de um grande sucesso, e que vive uma vida bastante desregrada, à base de bebidas, cigarros, mulheres e desavenças (que vez por outra levam a uma briga). Bastante desbocado, arrogante e irônico, ele é a peça central de um drama que trata da vida dele; depois de ser abandonado pela ex-namorada(com quem tem uma filha), ele recebe o convite de escrever um blog para uma revista, que por acaso pertence ao atual namorado de sua ex. Dedicado a ter de volta sua ex em sua vida (nem tão dedicado assim) ele continua levando sua vida de autodestruição e ironia, embora agora tenha um objetivo. Modelo de ambivalência entre talento e instabilidade, ele não se preocupa com nada a não ser a próxima mulher, a próxima bebida, o próximo trago ou a próxima briga. Adora irritar seu patrão, e seu agente, o humor recheado de drama dá o tempero à série, e as altas doses de sexo e drogas a coroam com platina.
Além de Hank "homem que poderia fazer Dr. House parecer um escoteiro" Moody, o cara mais autodestrutivo, irônico, fdp e cool que existe, outros personagens dão seu toque à série:
Karen van der Beek: Ex-namorada de Hank, apesar de querer esconder, ainda sente algo por ele.
Rebbeca "Becca" Moody: Filha de Hank e Karen, tudo o que quer é ter os pais juntos de novo.
Além deles há: Charlie Hunkle (editor e "amigo wilson" de Hank Moody), Bill Lewis (noivo de Karen).

Vou terminar por aqui, e deixar vocês querendo assistir essa que na minha opinião é uma das melhores séries novas que tem.

Música do dia: Skid Row - 18 and life (de novo, não achei o clipe e peguei essa ao vivo de merda >.<)


PS: Só mais um motivo pra vocês assistirem californication: É estrelada por David Duchovny (Fox Mulder de arquivos X).

Coisas que aprendemos assistindo Californication:

Garotas de 16 anos nem sempre aparentam essa idade;

God Hate Us All é um ótimo título para um livro;

Acordar com uma estranha é melhor do que uma noite sozinho;

Para ser um comedor não é preciso abandonar o cavalheirismo;

Quando você acaba de acordar, o melhor a se fazer é acender um cigarro;

Quando você briga com a patroa, o melhor a se fazer é acender um cigarro;

Quando alguém põe uma arma na sua cabeça e leva o seu carro, o melhor a se fazer é acender um cigarro;

Californication não é para crianças.

Cheers o/

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Well because we're doing fine And we don't need to be told That we're doing fine Cause we won't give you control...

Esse post é em homenagem à volta as aulas, porque uma coisa que me irrita muito que eu vejo na escola já começou, e acho que isso devia acabar, mas como eu não tenho poder pra parar isso, vou só xingar um poukinho...

Vamos começar com a questão básica: Qual a função do professor? Antigamente (antigamente quer dizer, época antrior à minha, então o que estou dizendo aqui baseia-se nas informações do meu pai - que é professor). Antigamente, a fução do professor era transmitir o conhecimento, ou seja, fórmulas, regras de gramática,revolução industrial e etc. De lá pra cá a função do professor aumentou, agora ele deveria ensinar os alunos a serem indivíduos críticos, capazes de melhorar a sociedade em que vivem, "pessoas melhores", vamos chamar assim. Mas porque eles não fazem isso?

Eu estou na escola oito horas por dia, e vejo isso com freqüência, os professores incutem nos alunos os valores deles, sempre que podem, ao invés de deixar o aluno encontrar os próprios valores. Isso não é ensinar a ser crítico, isso é fazer uma leve lavagem cerebral.
O certo seria o professor promover um debate na sala, para que os alunos que defendessem determinado ponto fossem forçados a pensar em argumentos para defender o lado que estão, para forçá-los a pensar se tal lado vale a pena!! Mas ao invés disso o professor prefere discorrer horas sobre os valores dele, que sinceramentem nem são válidos(pelo menos os dos meus professores), isso é uma idiotice, por mais que o professor tenha certeza de que os valores dele estejam corretos, se ele formasse indivíduos críticos, e eles ponderassem os valores, e os do professor estivessem certos, eles acabariam por optar pelos valores do professor certo?? E se os valores do professor estiverem errados, e ele preferir ensinar eles a ensinar os alunos a serem críticos, ao invés de indivíduos críticos capazes de escolher os valores corretos, temos um monte de indivíduos que acreditam nos valores errados do professor, então além dos diversos problemas que esses valores errados podem acarretar, temos um professor que não cumpriu sua função.

Será que é tão difícil assim eles pensarem nisso? Será que não é lógico tudo o que eu falei ali em cima? Será que as pessoas são tão lerdas a ponto de não perceber isso?

Por exemplo: O professor não deveria dizer a seus alunos que a pena de morte é errada, ele devia perguntar oq cada aluno pensa da pena de morte, isso geraria dois lados na sala, os a favor e os contra, e eles debateriam para ver que lado teria a razão (na minha opinião os a favor), e o professor apenas intermediaria, esse tipo de aula além de tudo seria muito mais dinâmica e interessante do que um nanico sem pescoço, que cospe quando fala, tem mau hálito, língua presa e é um imbecil discorrendo sobre os valores idiotas dele por duas horas.

Mas fazer o que né? Acho que até os professores soubessem como formar indivíduos críticos eles devessem se limitar a ensinar matéria, o estrago assim é menor.

Hey, Teachers, live the kids alone!!!! o/

PS:Dou boas vindas a pah, uma amiga e mais recente blogueira, sucesso pah. ^^

Música do dia: Pink Floyd - Another brick in the Wall:

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

I've been caught stealing; once when I was 5... I enjoy stealing. It's just as simple as that....

Let's go o/
Vamos falar de um tema muito importante para todos nós que somos pessoas boazinhas que gostam de ajudar o próximo, fazer o bem, ser legais e tals: A honestidade... (quando eu disse "nós", eu quis dizer "vocês").

Todos nós somos ensinados desde pequenos, que devemos ser honestos, fazer apenas o que é certo, ser sempre pessoas íntegras, etc, etc, etc...
Mas será que esse ensinamento vale mesmo?? Num país em que os "honestos" amargam misérias e vidas sofridas, e os "desonestos" ganham horrores, para fazer recessos e farras parlamentares, e gastar com cartões corporativos, e inventar CPIs para dizer que trabalham(segundo José Simão, CPI quer dizer Coma a Pizza Inteira), querer ensinar a uma criança que ela deve ser honesta só pode ser visto como um exercício de ironia.
E eu usei as aspas, porque na verdade ninguém é honesto, as pessoas só dizem que são, e fazem ser honestas quando isso lhes convém. Um exemplo simples: Você está dirigindo pela rodovia, acima do limite, um carro passa em sentido contrário e dá um sinal dos faróis de que há uma parada policial à frente. O que você faz? Diminui até o limite e passa pela parada como se estivesse tudo bem? Ou você reduz a velocidade e pede para o guarda multá-lo porque você estava acima do limite?
Sendo sincero qualque um responderia que passaria por lá como se estivesse tudo bem. Não satisfeitos? Outro exemplo: Você compra alguma coisa,e o vendedor te dá troco a mais, você devolveria ou iria embora sem falar nada? E se o troco viesse a menos? Ah, agora estamos chegando a algum lugar não?

Uma resposta sincera a qualquer uma dessas questões seria a comprovação necessária para salientar os meus argumentos iniciais.

A honestidade foi e é muito útil aos desonestos, porque eles que não se limitam por uma ilusão que eles próprios criaram para si mesmos e assim podem fazer as coisas que precisarem para alcançar o que eles desejam, no final das contas, a honestidade praticada hoje é apenas um limitante, não trazendo benefício real algum, apenas o conforto de uma ilusão implantada por nós em nós mesmos.

Eu não me iludo, não alardeio ser honesto, ou bonzinho, ou nenhuma dessas idiotices, como já disse antes, me assumo como ser humano, egoísta, neutro, passivo de atos maus e bons, ganancioso, egoísta e individualista, coisa que se as pessoas fizessem seria melhor.

A honestidade é uma palavra bela, e uma bela idiotice, se nós percebessemos o quanto hipócrita nós somos, quem sabe melhorássemos isso? Na verdade a honestidade não é uma coisa opcional ou facultativa, ela "existe" por pura e mera imposição, subentendida ou explícita, ninguém deixa de roubar algo por que isso é feio e desonesto e os ruins vão para o inferno(pelo menos ninguém normal '-') as pessoas deixam de roubar por que elas sabem que caso roubem e sejam pegas, elas vão sofrer consequências, e essas consequências vão ser pesadas porque a força do estado é superior à delas, o que não impede que certas pessoas roubem.
O que é menos desonesto? Uma mãe que rouba um pão para seus filhos com fome ou um deputado que desvia milhões de alguma obra? E por que há tratamentos diferentes? Porque as forças da pessoa que comete a desonestidade pesa mais ou menos.
Se todos nós tivéssemos a força de um deputado, faríamos o mesmo que ele, não se iludam.

E assim como eu disse da bondade, o mesmo vale para a honestidade, ela é salientada como exemplo por que a maioria das pessoas não o é.

A honestidade é contrária à própria natureza humana, que é egoísta e inescrupulosa, e não tem valor para nós, por mais que digamos e façamos o contrário.

E por último, uma coisa que não tem nada a ver com o assunto aqui tratado mas eu decidi postar: Existe uma exceção nas regras de sujeito e predicado da língua portuguesa: na frase "Deus não existe." Não há sujeito, porque o sujeito "deus" não existe de verdade.(piadinha de ateus, se não gostaram, paciência).

Música do dia: Jane's Addiction - Been Caught Stealing:

(eu não achei o maldito vídeo original, que era uma caricatura bem legal de uma pessoa roubando num supermercado, então tive que por essa porcaria de versão ao vivo ú.u Youtube, I hate you, your son of a fucking bitch o/)

Cheers. o/